2006-12-28

O "passeio" dos militares, as consequências disciplinares e os posts reaccionários

Não sou militar.
Cumpri o serviço militar, entre 1969 e 1972, os dois últimos anos passados na Guiné.
Dói-me ver o nível da discussão em que os militares se deixaram envolver.
Dói-me o arrazoado estúpido que leva alguns a dizer que este Governo éilegítimo.
A Instituição Militar portuguesa não tem, no Século XX, uma História de que se possa orgulhar por aí além. Também não é grave. As instituições existem para além das pessoas mas apenas dentro de certos limites.
E a verdade é que os militares, a par dos juízes, dos padres e de mais uns quantos foram, durante décadas, os mais fiéis esteios do Salazarismo.
A brigada do reumático. Lembram-se?
Em matéria de liberdade estamos conversados.
Têm os militares algumas razões de queixa como eu, funcionário público, as tenho.
Mas esperava deles mais aprumo.
O "passeio" envergonha os militares.
A maioria dos posts que estão no blog http://soumilitar.blogs.sapo.pt/ associado à notícia de hoje, esses não envergonham os militares. Só os autores.

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